7 de mar. de 2008

Show Iron Maiden pt. 3


As 21h as luzes ainda acesas, os dois telões em cada lado do palco são ligados e começa a aparecer imagens do avião da banda, ED FORCE ONE, aterrissando no Brasil com a musica de fundo Doctor, Doctor do UFO que o Maiden fez cover, o vídeo mostra os integrantes da banda desembarcando do avião, descendo por ultimo o Bruce Dickinson ainda com roupas de piloto. Em seguida todas as luzes e holofotes se viram para o palco é então que...

Aparece o palco, com o fundo da época e cenário do Powerlave, ao lado Eddie em usa fase Somewhere in Time e Seventh son of a seventh son. É aí que eles entram, explodindo, Bruce, Steve, Janick, Nicko, Adriam e Dave abrindo com a musica Aces High, a galera vai ao delírio desde o primeiro riff até as ultimas notas, eu estava tão apertado ali no meio, que mal conseguia levantar o braço, o primeiro pulo que eu dei, pisaram no meu calcanhar e quase fiquei sem tênis, tive que me apoiar em um cara na frente, enquanto todo mundo pulava e empurrava, foi um sofrimento, mas consegui me arrumar. Em seguida eles socam com a musica 2 Minutes to Midnight que foi ótima também, fechando assim a abertura do show, que começou muito boa.
Obs.: olha tinha gente passando mal e saindo por causa de falta de ar ou coisas desse tipo por causa da muvuca, que eu me aproveitava para me infiltrar cada vez mais para perto do palco.

Em seguida o fundo do palco muda para o Eddie segurando a bandeira da Grã-Bretanha, e Bruce re-aparece no palco usando um uniforme e segurando a bandeira também, é ai que eles começam com a clássica The Trooper, era obvio que com essa musica muita gente ia se jogar e empurrar que estivesse perto, eu que estava com meus amigos do lado, acabei perdendo eles de vista, mas nessas horas nem me importava, o que me interessa era pular e gastar o máximo possível da garganta cantando hehe. Meus ouvidos não poderiam agradecer mais pelas musicas seguintes Wasted years, The Number of the Beast e Can I Play with Madness, fãs de todas as idades e de todas as épocas sendo de 80 até os mais novos piraram com esse “combo”, não só pelas musicas boas, mas também com a interação e empolgação da banda no palco, o Bruce como sempre correndo e pulando de um lado para o outro e berrando: “Scream for me Curitiba!!!”, Steve Harris apontando seu baixo com se fosse uma arma, e as guitarras alinhadas formando o trio (uma hora durante o solo da Wasted Years, o Bruce começa a fazer uma dancinha parecida com um sapetado, sarro mesmo haha), pena que o Nicko por ser baterista não aparece muito em termos de performance, mas ele toca muito ao vivo.
Depois desses clássicos Bruce agradece e fala para todos o quanto é bom estar ali e que gosta muito dos fãs brasileiros, o palco muda mais uma vez, o que aparece agora é um fundo de um barco “fantasma”, entra ai a Rimer of the Ancient Mariner, a bem trabalhada e com mais de 10 minutos de musica mostra realmente a criatividade e dedicação de como foi apresentada, seguida de Powerslave, Heaven can Wait e Run to the Hills. O lugar apesar de ser aberto e grande, todas as musicas saíram muito boas em termos de som. Bruce não se cansa de pedir: ”Scream for me Curitiba! Yeah!”, em um certo momento ele subiu nas grades de ferro que fazem parte da estrutura do palco, ele ficou olhando lá de cima e deixou assim somente os fãs cantando um trecho da musica.
Fear of the Dark, que nesse ano completa 16 anos, é uma musica que não faz parte da turnê, pois ela é dos anos 90, mas foi tocada, pois é um hino do Iron Maiden e não podia faltar. Fazer parte da introdução dela junto com o coro de fãs, somente você estando em um show deles para saber realmente como é massa, escutar a multidão no: “OoOooOo” e o Bruce Dickinson: “Fear of the Dark... you..!” não tem preço hehe. Essa musica foi quebracera, vendo nego subindo em outros, pulando gritando e por ai vai, e claro eu estava ali no meio haha. Depois veio a musica Iron Maiden, única que não foi originalmente gravada na época do Bruce Dickinson, tinha nos vocais com sua voz quase punk Paul Di’Anno. Terminando essa musica a banda se retira do palco.
Obviamente que todos iriam pedir bis, em seguida a banda retorna, para tocar as ultimas musicas do set list: Moonchild, The Clairvoryant e Hallowed by the Name, musicas exclusivas que há muito tempo não eram tocadas. A parte legal do final são o que eles prepararam como extras, durante o solo da Hallowed by Name se não me engano, do nada aparece o cyborg Eddie (traje Somewhere in time) vindo com sua arma laser e apontando para os membros da banda, Janick Gers no meio do seu solo teve que usar sua guitarra como escudo para se defender dos socos do cyborg HAHA. Acho que o Eddie viu que não tinha chance, ficou encarando aquela multidão por um tempo e saiu bem no final da musica então o Dave Murray no final do solo deu o braço da guitarra para o Eddie usar os dedos e terminar de “solar” muito engraçado hehe e depois o cyborg se retira do palco. Foi só o Eddie ir embora que um fã do Maiden pula no palco e sai andando abraço com o Janick Gers, os outros da banda ficam olhando e rindo, enquanto entra o guardinha e agarrava o guri pelo lado e tira ele, imagina a cena dele sendo agarrado e saindo com os dois pés balançando. HAHAHA
A banda termina após 2hrs de show, todos agradecem, jogam palhetas, toalhas, baquetas, Bruce joga a toca que usava também e se retiram do palco, Nicko volta e fala no microfone: “Muitow Obriwgadow Curitiba!!” e termina assim o show definitivamente. Apesar de todos gritaram ainda: “Maiden, Maiden” com a esperança que eles voltem o que acaba não acontecendo. A empolgação, apesar do mais novo de todos ali ser o Dickinson com 49 anos, a interação, a devoção da banda com os fãs não deixou a desejar, o Maiden mostrou ter talento de como conduzir uma noite.
Quando acabou e tudo foi aceso de volta era hora de todo mundo ir embora, mais de 20mil cabeças parecia que eu estava no meio de um formigueiro, para chegar ao meu ônibus eu tinha subiu um morrinho onde todas as excursões ficavam, era o ultimo desafio meu conseguir chegar ao final da subida, eu não conseguia mais sentir os meus joelhos, parecia que eu tinha levado anestesia, mas mesmo assim doía muito. O engraçado foi eu olhar pra trás no meio da trajetória dessa subida e todos os headbangers vinham subindo lentamente, o que me fez lembrar da Volta dos Mortos Vivos, todo mundo subindo cansado, que nem zumbis em um mesmo ritmo.

Um dos melhores shows que já pude presenciar e que certamente vai ficar guardado sempre na memória, uma experiência única que dificilmente acontece de novo, ainda mais ter a chance de ver essa lenda (leia-se Iron Maiden) ao vivo, essa é minha opinião e a mesma de milhares de pessoas também que assistiram, infelizmente quem não foi, perdeu essa oportunidade, mas em breve como eles próprios prometerem (ouvi isso da boca do próprio Dickinson) vão voltar no Brasil logo logo.

E só mais uma coisa a dizer: UP THE IRONS!!!

5 Comments:

GuilhermE said...

AWEeeeeeeeee
porra eles apavoram muito ;x

queria sabe onde tava o emo no meio disso tudo

.joaO said...

eAHUIEAHe
o emo se escondeu um canto
e fico sentado

Leonam Nagel said...

depois dizem que brasil e terra de pagodeiros...


todos os shows lotados!
foida pra caralho reportagem em tudo que é lado!!!

e mais um monte d ebandas vem!!

talvez é uma esperança pra quem é rockeiro e tem banda
AHuaHuaa

Anônimo said...
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Matheus Orneles said...

Alguem apaga esse comentário acima ae..
É link pra virus... eu so noob nesses trem ainda sauhasuhsahahsuhasn